sexta-feira, 2 de agosto de 2013



BUSCANDO DEUS...

Por que pessoas tão inteligentes nunca encontraram Deus e mesmo lutaram contra Ele, negando a Sua existência? 

Porque queriam ser os primeiros, apenas pensando, e acabaram por ser os últimos! Não é a presunção de alguém julgar que é mais inteligente, ou que sabe mais do que os outros, que lhe vai proporcionar a certeza sobre a existência, ou não, de Deus. Pelo contrário, somente a humildade e o silêncio interior podem criar condições para que a própria Voz de Deus se faça ouvir no nosso interior. Se não houver silêncio na nossa mente e o fluir de pensamentos for constante e para satisfação do nosso ego, Deus não poderá entrar e respeitará a liberdade que nos concedeu. Aqueles que se limitam a pensar, passarão de uma dúvida para outra e, com o tempo, acabarão por se perderem no próprio oceano do racionalismo e da confusão. Assim é que alguns eruditos, referidos em enciclopédias de renome, num ato de desespero, puseram mesmo fim à sua existência. 

A inteligência é uma faculdade nobre, mas é também um dom de Deus. Quanto mais inteligente for uma pessoa, tanto mais prestará contas a Deus do modo como a usou. No mundo em que vivemos, numa constante competição e buscando a fama, são poucos os que resistem às seduções do Mal e seguem, então, o caminho fácil e agradável que vai desembocar no vale das dores e da morte. A inteligência leva-nos até certo ponto do caminho para o Criador, mas, a partir daí, é necessário deixar que seja Ele a orientar-nos: o verdadeiro conhecimento é sempre suprarracional e jamais se poderá exprimir simplesmente através das palavras. Por isso é que pessoas tão modestas, mas que amaram o próximo como a si mesmas, atingiram um conhecimento profundo de Deus: quem verdadeiramente dá, recebe sempre a melhor parte!

Nossa Senhora, através de um jovem vidente de santuário já famoso, recomendou-nos, repetidamente: REZAI, REZAI, REZAI, E VEREIS A DEUS. Que consolo! É a própria mãe de Jesus a garantir-nos que, se rezarmos todos os dias, com amor e com o coração, já aqui, nesta Terra, veremos a Deus! E a experiência feita por tantos, confirma isso mesmo. Cabe, pois, a decisão a cada um: envolver-se apenas e tão-só nas consolações deste mundo, que irão ofuscando cada vez mais a perceção da sua própria alma e apagando mesmo a luz da fé; ou, então, desprender-se progressivamente delas, para se agarrar a Quem não é efémero, não passa com o tempo nem jamais muda ao sabor dos ventos e das marés!

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